sábado, 9 de abril de 2011
Muse – Estádio do Morumbi – 09/04/11
Abertura de luxo para esse que foi o maior espetáculo já presenciado por mim. O U2 provou que aprendeu a fazer mega shows, e que realmente não é exagerado o título dado por alguns de melhor banda do mundo. Em termos musicais, discordo veementemente, mas em termos visuais, ao vivo, são imbatíveis. E quem teve a honra de fazer parte dessa festa dessa vez foi o Muse, uma das melhores bandas surgidas na última década. Quando essa tour foi anunciada, cheguei a ver muita gente dizendo que iria apenas para ver o Muse. Como naquele momento eu desconhecia o trabalho deles, como um todo, cheguei a considerar exagero. Mas, após conhecer a fundo todos os seus álbuns, percebi que os comentários eram plenamente aceitáveis! O Muse é uma grande banda, de três músicos extremamente competentes no que se propõe, e que demonstraram uma energia incrível no palco! Ok, suas músicas são ótimas, e seu show deve ser muito bom. Mas, naquele palco do U2, com aquele telão, aquela estrutura toda podendo ser usada por eles também, tudo isso deu um up incrível em sua apresentação. E o que tivemos foi, como disse na abertura da resenha, uma abertura de luxo!
Como já é comum hoje em dia, todos nós vamos para os shows já cientes do que (provavelmente) ouviremos. Os repertórios de shows anteriores das tours são facilmente encontrados na internet hoje. E o Muse “quebrou as patas” dos metidos a espertinhos ou ansiosos (me incluo nessa), pois mudaram metade do set list de seu último show na América do Sul, realizado na Argentina. Subiram no palco e já começaram a “quebrar tudo” mandando Uprising, uma das melhores e mais fortes músicas de seu repertório. Incrível início de show! Na sequência, a 1ª mudança, que me deixou extremamente feliz: Stockholm Symdrome. Música extremamente forte, pesada, com uma pegada incrível, e que ficou ainda mais forte ao vivo! Após essa, vieram com Supermassive Black Hole e então um breve trecho de Colateral Damage, que deu a introdução para United States of Eurasia. Lindo, um dos melhores momentos do show. Após essa, mais uma mudança no set: Interlude/Hysteria, grande música! Na sequência, Starlight, que também ficou linda ao vivo. Mais uma mudança: Plug in Baby. Essa, em minha opinião, poderia ter sido deixada de lado, e alguma mais forte e popular colocada em seu lugar. Continuando, uma intro na gaita, de clima meio soturno, e então vinham os Knights of Cydonia par encerrar essa apresentação.
Para mim, ficou uma ótima impressão, de uma banda super competente tanto em estúdio como ao vivo. Um grande show, coeso, forte, divertido, que causou excelente impressão nos fãs, e deixou uma curiosidade positiva em quem ainda não os conhecia. Nitidamente, uma grande escolha feita pelo U2, que apenas abrilhantou mais ainda essa noite, e certamente toda a tour.
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