domingo, 18 de dezembro de 2011

SP Metal Festival - Blackmore - 18/12

Trabalho: cobertura fotográfica
Mídia Credenciada: Portal do Inferno
Bandas: Vulcano (Brasil), Salário Mínimo (Brasil), Fetish Dolls (erotic performance), Blasthrash (Brasil), Martiria (Brasil), Beyond the Grave (Brasil)














Link da matéria, com álbum completo:
http://www.portaldoinferno.com.br/fotos/category/84-metal-sp-saopaulo-19-12-2011.html

sábado, 10 de dezembro de 2011

Dark Funeral / Gama Bomb - Carioca Club - 10/12

Trabalho: cobertura fotográfica
Mídia Credenciada: Portal do Inferno
Bandas: Dark Funeral (Suécia), Gama Bomb (Irlanda) e Hammurabi (Brasil)












Link da matéria, com álbum completo:
http://www.portaldoinferno.com.br/fotos/category/81-x-extreme-metal-fest-sao-paulosp-10122011.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Review CD - Shadowside – Inner Monster Out

(Trabalho para o Portal do Inferno)


Fazer o review de um álbum não é tão simples quanto pode parecer. Existem dois momentos distintos em que você pode fazer isso: assim que ele é lançado e você o recebe para audição; ou em certos casos, mais seletos, quando ele estoura. Nesse caso em específico, prefiro me manter longe dele por um tempo, e deixar que todos digam o que precisam dizer sobre. Quando a poeira baixa, livre de interferências externas, aí sim faço minha audição. E foi exatamente o que aconteceu com esse álbum do Shadowside. Muita coisa positiva sendo dita, muita coisa repercutindo. E agora é minha vez de dizer algo sobre ele.

E, para começo de assunto, sou totalmente obrigado a pedir total licença de meu posto jornalístico, pois a única expressão que encontro para classificar esse álbum é: PUTA ÁLBUM FODA DO CARALHO!
Uma qualidade absurda, em todos os setores do álbum, por todo o seu decorrer. Composições certeiras e esmeradamente definidas, peso, velocidade, técnica, feeling. E uma vocalista que é nada menos que um absurdo! Não há como destacar os melhores momentos, pois como disse, o álbum todo possui uma unidade. Ele funciona de forma homogênea por todo o seu decorrer. E, ao contrário do que possa parecer, não existe uma mesma linha de composição, fazendo com que as músicas se pareçam entre si. Não. Cada uma possui identidade própria. Soam perfeitamente se executadas sequencialmente ou em separado. O instrumental não se atropela, e a voz de Dani Nolden é algo de espetacular.
O álbum começa já a todo vapor com a faixa Gag Order. Na sequência, minha preferida, pelo feeling que passa: Angel With Horns. O álbum segue por Habitcual, In the Name of Love (petardo!) e a talvez melhor composição desse trabalho, e não a toa a que da nome ao álbum: Inner Monster Out. Essa me fez sentir muita saudade dos melhores momentos do After Forever. I`m Your Mind, My Disrupted Reality, A Smile Upon Death (que tem um clima incrível), Whatever Our Fortune, A.D.D. (para bangear feito louco) e fechando com Waste of Life, onde Dani mostra definitivamente a que veio. É de aplaudir o CD a linha de vocal dessa música.

É gratificante ver um trabalho brasileiro feito com tanta qualidade. Composições primorosas, produção cuidadosa. O mínimo que se pode alcançar com um trabalho desses é o reconhecimento. Mundial. Menos que isso é absurdo. E aproveito para colocar: se dizem que o Metal nacional está morto, de onde veio isso? Nota: 10 (não tenho como dar mais)


Tracklist:
Gag Order – 4:40
Angel With Horns – 4:44
Habitchual – 3:33
In the name of Love – 3:48
Inner Monster Out – 3:47
I`m Your Mind – 3:24
My Disrupted Reality – 4:17
A Smile Upon Death – 3:24
Whatever Our Fortune – 3:03
A.D.D. – 4:14
Waste of Life – 3:43

Review CD - Carro Bomba – Carcaça

(Trabalho para o Portal do Inferno)


Difícil desenvolver uma boa perspectiva de um álbum sem encarte, com uma arte bisonha e que ainda traz uma lista de itens inclusos no trabalho, lista essa que você não encontra. Nome da banda e título do álbum em português. Sim, eu tenho um certo cuidado para bandas de Metal que tentam fazer isso em tupiniquim. Não acredito que funcione. Resumindo: colocar esse play para rodar foi custoso, pois foi preciso me desarmar primeiro.

E assim que a primeira faixa (Bala Perdida) começou a rolar, a surpresa: um petardo saía pelas caixas acústicas! Metalzão pesado e rápido na medida, bem executado, com pegada. Comecei a me empolgar, dando graças por ter “queimado a língua”! Mas, como “alegria de pobre dura pouco”, o vocal entrou. E cantando em português. E, como o nome sugere, narrando a “vida” de uma bala perdida. Ruim. Simples assim. Se fosse possível anular o canto dessa música, a banda teria ganha meu respeito logo ao final dessa faixa. Queimando a Largada começa com uma intro de bateria muito legal, e mantém a qualidade instrumental. Porém, as letras... Combustível é a próxima música que chama a atenção, por ser mais cadenciada que as anteriores, um pouco mais longa e muito legal. A seguinte, O Medo Cala a Cidade, possui um instrumental final poderoso! Blueshit faz um trocadilho no nome com aquilo que se percebe na música: um Metal Blues certeiro, pesado, até lembrando um pouco o Pantera no tema principal. Tortura fecha o play de forma plena, lá em cima, uma das melhores faixas do trabalho.

O resumo desse álbum: não recebemos o line up da banda, mas todos são muito bons no que fazem! A banda tem ótimas composições, com pegada, velocidade e peso nas medidas certas, solos bem colocados, passagens instrumentais poderosas e um vocalista com uma ótima voz e técnica. Infelizmente, as letras em português não encaixam. Soam estranhas, não são grandes letras, porém não comprometem. A produção sonora é muito boa, ouve-se tudo por igual, sem sobras ou faltas. Um grande álbum, um grande trabalho, mesmo com essas letras. Nota: 9,0


Tracklist:
Bala Perdida - 3:02
Queimando a Largada - 2:58
Carcaça - 3:05
Combustível - 4:49
O Medo Cala a Cidade - 4:42
Mondo Plástico – 4:02
Blueshit – 3:10
Corpo Fechado – 3:36
O Foda-se III – 3:18
Tortura - 2:40

Review CD - Rhapsody of Fire – From Chaos to Eternity

(Trabalho para o Portal do Inferno)


Peguem suas espadas e escudos! Subam em seus Pégasus! Chamem o maestro! Pois o que está em discussão aqui é o último trabalho do Rhapsody of Fire. E, quando você ouve Rhapsody, o que imagina imediatamente? Músicas na velocidade da luz, fritação guitarrística, teclados a saturação espalhados por toda parte, corais e mais corais, tudo embalado num clima épico, correto? Pois bem, é exatamente isso que pode ser encontrado nesse álbum.

Sem maiores novidades, o Rhapsody of Fire apresenta em dez faixas tudo aquilo que já são suas marcas registradas. Luca Turilli e Alex Staropoli continuam uma dupla de compositores extremamente afiada e entrosada, construindo grandes passagens épicas. Muito virtuosismo também pode ser, como sempre, ouvido em suas linhas instrumentais. A cozinha continua apenas fazendo figuração, com aquela bateria extremamente reta e sem graça, apenas fazendo chão para as melodias. Corais são usados em praticamente todas as faixas, tornando-se até cansativos. Certos artifícios precisam ser cuidadosamente usados, para não se tornarem cansativos. E vejo que o excesso de corais e teclados sinfônicos aqui estraguem um pouco a obra. Ok, eles são uma banda de Metal Sinfônico, mas, será que o estilo já não está saturado demais, após mais de uma década repetindo os mesmos vícios, sem inovações? Será que uma pessoa que não seja fã da banda notará muita diferença entre o primeiro e este trabalho da banda? Enfim, deixo a questão de lado e volto para a análise do CD.

O álbum é bonito, com uma arte gráfica bem simples, mas direta. Cavalos alados, reis e claro, muito fogo, podem ser encontrados no encarte. A produção das músicas também é de se salientar.Os destaques desse trabalho ficam para as faixas From Chaos to Eternity, que dá nome ao álbum, com um refrão extremamente grudento; Tempesta de Fuoco, que tem uma linha interessante de teclados em seu início; Anima Perduta, essa sim uma faixa diferente dentro do trabalho, uma balada muito bonita e cantada em italiano; Aeons of Raging Darkness, que me fez lembrar muito as passagens do Epica sem a Simone cantando; e, claro, a faixa Heroes of Waterfalls` Kingdom, um épico de vinte minutos, com direito a narrativa e efeitos sonoros.

Resumindo: se você é fã da banda e do estilo vai gostar bastante desse álbum, muito bem composto e produzido. Se você não se encaixa nos grupos sugeridos, fuja! Pois ele irá te soar extremamente cansativo e sacal! Nota: 8,5


Tracklist:
Ad Infinitum – 1:29
From Chaos to Eternity – 5:45
Tempesta Del Fuoco – 4:46
Ghosts of Forgotten Worlds – 5:31
Anima Perduta – 4:45
Aeons of Raging Darkness – 5:41
I Belong to the Stars – 4:52
Tornado – 4:55
Heroes of Waterfalls` Kingdom – 19:38
Flash the Blade (Iron Maiden cover – bonus track) – 4:17

Review CD - Strip no Altar – The Hell Soundtrack

(Trabalho para o Portal do Inferno)


Você lê esse nome, e logo imagina uma banda que provavelmente cante em português, e deva até ter umas letrinhas engraçadinhas. Você pega o CD, vê capa, uma arte bem simples (ruim, para dizer a verdade), com uma foto de duas meninas simulando uma “pegação”, e reforça a idéia. Aí, você percebe que as músicas foram todas batizadas em inglês. Sua idéia começa a se desmontar. Abre o encarte (pobre ao extremo também) e encontra uma foto tosca dos três rapazes da banda simulando um carteado, sendo feito em cima de um bumbo virado. Aí, você começa a temer pelo o que virá ao colocar o play para rodar...

E o que se encontra nas músicas compostas por Plínio Scambora (guitarra/voz), Kadu Victor (baixo) e Hud Souza (bateria) nada mais é do que um Hardcore, cru e direto, sem frescura alguma, assim como foi a apresentação visual do trabalho. Logo, na primeira faixa, Piece of Doom, pode-se perceber uma certa necessidade de lapidação nas composições, pois algumas passagens soam estranhas. O vocal desafina, mas segura. E então você começa a se interessar pelo resto do álbum, pois começa a rolar um embate dentro de você, entre todas as pré concepções desenvolvidas a cerca do citado. O mesmo segue com I Will GO to Hell, uma música de menos de um minuto e meio, onde tudo soa desencontrado, e você se pergunta se essa faixa precisava mesmo estar ali. A seguinte, When You are Gone, tem pouco mais de dois minutos, mas a música termina aos 1:45, o que nos faz perceber que existe um deixar de guitarras soando ao final das faixas para assim aumentar seu tamanho. Algo nítido e estranho a se salientar. Na faixa The Best for you Again as coisas parecem melhorar. A música engrena, tem um tamanho mais aceitável, apesar do bumbo da bateria ainda soar deslocado e o vocal desafinado. The Hell Song, ao contrário do que o nome indica, é praticamente uma balada, mas mantém o clima “up” que o álbum adquiriu na faixa anterior. S.A.V.A.G.E. seja talvez a melhor música, com uma pegada muito legal, embora tenha apenas 1:40. What I Have to Say mantém o clima, deixando mais nítido que qualquer incursão que Hud tente fazer fora da condução básica soa como se algo errado acontecesse. Shoots and Revenge traz uma produção um pouquinho mais cuidadosa, tendo até uma intro. E Strip in the Altar encerra essa audição sem maiores alardes.

O que fica do álbum é: se você é fã de um Hardcore sincero, cru e direto, executado por um Power trio, esse álbum é para você. Se você exige um pouco mais de qualidade nas composições, fuja. Esse é um play para rolar de fundo naquela festinha que você dará aos amigos adolescentes, na sua casa, quando seus pais não estiverem. A produção foi bem feita, porém não conseguiu esconder os pontos (visivelmente) deficientes, assim como deixou praticamente um minuto de silêncio através do play, nos finais das faixas. Um trabalho honesto de ambas as partes, mas que aponta claramente todos os aspectos que ambos precisam melhorar. Nota: 7,5


Tracklist:
Piece of Doom - 3:13
I Will go to hell - 1:40
When you are Gone - 2:08
The Best for you Again - 3:43
The Hell Song - 3:12
S.AV.A.G.E. - 1:44
What I Have to Say - 2:53
Shoots and Revenge - 3:12
Boomerang - 2:24
Strip in the Altar – 2:09